Formulador e Fabricante
de solventes técnicos de limpeza
para fabricantes e aplicadores de resinas
e resinas compostas
Solventes alternativos e substitutos
de cetonas, solventes clorados,
NMP, NEP e outros CMR
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Resinas de Poliésteres
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As resinas de poliésteres são amplamente utilizadas de acordo com a sua aplicação e colocação.
Os poliésteres insaturados UP ou UPR estão incluídos em várias famílias, sendo as mais comuns:
Homopolímeros alifáticos PGA PLA PGL PCL PHA PHB
Copoliésteres alifáticos PEA PBS
Copoliésteres semiaromáticos FBT PTT PEN (PET e PEC termoplásticos saturados)
Homo e copoliésteres aromáticos Poliacrilatos
As resinas de vinil éster, também designadas por "resinas híbridas poliésteres-epóxis", muitas vezes têm aplicações idênticas às dos poliésteres.
A utilização destas resinas é muito alargada:
Para compósitos
Para revestimento
Nota: a aplicabilidade da Diretiva Europeia sobre Compostos Orgânicos Voláteis (COV) foi contestada pela indústria de FRP (Plásticos Reforçados com Fibras) no que diz respeito à terminologia da laminação de madeira e plástico, com base nas emissões de estireno: um monómero reativo, no qual o poliéster insaturado é dissolvido, mas que copolimeriza com os locais reativos das cadeias de poliéster insaturado, para formar um sólido tridimensional, que é referido como um plástico termoendurecível. No entanto, o quadro regulamentar para a utilização de solventes de limpeza não pode ser questionado.
Os critérios e requisitos para a utilização de solventes de limpeza para poliésteres insaturados são diferentes conforme se trate de:
UNIDADES DE PRODUÇÃO DE RESINAS, FABRICANTES DE RESINAS
geralmente ICPE, abrangidas pela Diretiva IED, o estabelecimento de um PGS, a limitação das emissões de COV, o controlo e a reciclagem dos resíduos industriais. Os solventes utilizados devem ter um tempo de dissolução rápido durante a limpeza de tanques, reatores, misturadores entre 2 lotes, se não houver encadeamento, ou durante a purga de sistemas de tubagem ou enchimento. Esta limpeza deve ser ainda mais completa quando o fabrico de um endurecedor se segue ao de uma resina, no mesmo piloto de produção.
Os solventes como a n-metilpirrolidona (NMP), a n-etilpirrolidona (NEP) e a gama-butirolactona (BLO) têm bons resultados, mas estão classificados como CMR (Cancerígenos, Mutagénicos e Tóxicos para a Reprodução).
UNIDADES ou OFICINAS DE COLOCAÇÃO, APLICADORES, UTILIZADORES,
de resinas de poliésteres, Aplicadores, Utilizadores
Neste caso, a acetona é utilizada com muita frequência. Contrariamente às necessidades dos produtores, a aplicação exige a mistura de uma resina e de um endurecedor. O tempo operacional de limpeza deve ser o mesmo que o tempo de gel TECAM (tempo de utilização da mistura).
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Resinas Epóxis
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As resinas epoxídicas, vulgarmente conhecidas como resina epóxi ou resinas epóxis, pertencem à família dos polímeros termoendurecíveis e têm muitas aplicações.
Originalmente foram sintetizadas para serem utilizadas como cola estrutural.
Aplicações correntes
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As resinas mais comuns são as Epicloridrinas (ECH). Os Bisfenóis A (BPA), que se suspeita serem desreguladores endócrinos (DGESA), podem ser substituídos por glicóis alifáticos ou aromáticos, Novalaques fenólicos ou O-cresóis, hidantoínas (glicol ureias), bromatos e acrilatos.
Os endurecedores mais comuns são os poliisocianatos (diisocianato de difenilmetileno DDM – MDA), as aminas alifáticas, os endurecedores anídricos e o TGIC (isocianurato de triglicidilo)
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Resinas de Poliuretano
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As resinas de poliuretano também são conhecidas como resinas de carbamato.
Esta família inclui todos os compostos produzidos pela reação de um isocianato e um álcool: dióis de cadeia curta ou longa ou polióis.
Podem ser obtidas por policondensação ou poliadição.
Os poliuretanos podem proporcionar muitas vantagens ao nível técnico, dependendo do seu processamento e aplicação, quer a baixa quer a alta pressão.
Baixa pressão
Muito boa resistência à tração, muito boa estabilidade dimensional com o calor, muito boa resistência aos óleos minerais no caso de polióis à base de poliéster, muito boa resistência à hidrólise, melhor flexibilidade com o frio, resistência aos microrganismos no caso de polióis à base de poliéteres.
Os TPU (elastómeros termoplásticos) também têm uma excelente resistência ao desgaste e à abrasão, resistência à tração e ao rasgamento, boa capacidade de amortecimento e excelente resistência ao oxigénio e ao ozono.
As propriedades físicas destes elastómeros, especialmente o seu módulo de elasticidade, o comportamento com deformação sob carga e abrasão e o seu ponto de Vicat (VST), tornam-nos adequados para muitas aplicações.
Alta pressão
Sob a forma de espuma expandida, as espumas de poliuretano são amplamente utilizadas devido ao seu excecional isolamento térmico, aderência, flutuabilidade e capacidade de preencher espaços vazios em projeção simultânea.
As principais utilizações dos poliuretanos flexíveis ou rígidos são:
Espumas rígidas para isolamento de edifícios, eletrodomésticos,
Espumas flexíveis moldadas ou em bloco,
Elastómeros, ligantes, impermeabilização, sapatas,
Peças técnicas, rodas, amortecedores, silentblocks, para-choques, mobiliário, automóvel, aeronáutica, decoração, náutica, proteção cirúrgica, têxtil.
As resinas de poliuretano também podem ser aplicadas por enrolamento de filamentos, SMC, BMC, infusão; podem ser termoformáveis ou maquináveis.
Do ponto de vista ambiental, são isentas de emissões de COV e, mais particularmente, de emissões de estireno (ver secção sobre Resinas de poliéster)
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Escolha dos solventes – Definição dos requisitos
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As soluções ao nível de solventes de limpeza e de dissolução de resinas dependem de vários fatores; a escolha é mais complexa quando se trata de aplicadores.
Esta escolha dependerá do tempo disponível antes da polimerização completa e da obtenção de um polímero obtido após o fim da polimerização.
Este tempo é definido em 5 fases:
1 - A temperatura de armazenamento dos componentes ou a temperatura durante a aplicação é muito baixa e insuficiente para que a reação ocorra.
2 - O POT LIFE: a temperatura do(s) componente(s) é suficiente, a reação começa.
O Pot Life é o tempo após o qual a viscosidade da mistura duplica.
Por exemplo, se a viscosidade da mistura for de 10.000 Cps, e for de 20.000 Cps após 30', o Pot Life é de 30'. É habitual traduzir este anglicismo
por tempo de vida útil, o que pode ser confuso para misturas de reação ultrarrápida.
3 - O tempo de utilização possível (WORKING LIFE). Em geral, este valor é fornecido pelo fabricante. Este é o tempo durante o qual o produto pode ser aplicado.
4 - O tempo de gel (GEL TIME TECAM). O produto transforma-se num gel e deixa de ser aplicável (a viscosidade já não pode ser medida). O poliepóxido formado endurece; este processo muitas vezes é designado por pré-polimerização.
5- O poliepóxido está totalmente polimerizado, é o TEMPO DE POLIMERIZAÇÃO; apresenta as suas características físico-químicas e mecânicas finais.
A dificuldade pode dever-se a duas razões:
Em que fase da reação se pretende limpar? (Incluindo a dissolução após polimerização completa).
Quais são as quantidades em causa? Os tempos variam de acordo com as quantidades: por exemplo, a utilização de 3 gramas não terá o mesmo tempo de reação que a utilização de 300 gramas para uma cola de dois componentes 5 minutos.
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Acetona: Perigosidade e toxicidade
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A acetona, quando armazenada ou utilizada em quantidades superiores a 1 tonelada, é abrangida pelo SEVESO III e está sujeita a uma declaração ou pedido de autorização à DREAL (Inspection des établissements classés – Inspeção de estabelecimentos classificados). As obrigações regulamentares são por isso as mesmas ao nível da Diretiva IED e do estabelecimento de um PGS (Plano de Gestão de Solventes).
Para além de ser muito inflamável (CAT 2), a acetona não é isenta de perigo em termos de toxicidade.
Consultar INRS Ficha tóxicos N° 3 Acetona Cas 67 641 revisão abril de 2016
VLE OBRIGATÓRIA VME 500 ppm VLCT 1000 ppm